quarta-feira, 20 de abril de 2011

Benefícios do Chocolate Amargo


O chocolate é fabricado a partir do cacaueiro (Theobroma cacao L), uma planta nativa das florestas quentes e úmidas das terras baixas do México, da América Central e das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. 
O nome científico da planta é de origem grega: Theo = Deus e broma = alimento. O nome cacau é de origem asteca: cacahuatl. Já o nome chocolate vem da bebida, tchocoatl, de origem maia, que já era consumida há mais de três mil anos.

A Revista Saúde! da edição de novembro de 2010 publicou uma matéria contendo alguns bons motivos para comer o chocolate, confira:


Combate o mau-humor: De acordo com pesquisadores da Universidade Middlesex, na Inglaterra, só o cheiro já basta, no estudo foi avaliado a reação das pessoas em ambientes com distintos odores e ao sentir o aroma de chocolate, os participantes relataram menor estresse e maior satisfação. O chocolate tem também alto teor de magnésio, mineral que age como regulador do humor, equilibrando os níveis dos neurotransmissores serotonina e dopamina, envolvidos no bem-estar.


* Diminui a ameaça de pré-eclampsia: durante a gravidez, 5% das mulheres sofrem com uma espécie de hiperativação do sistema inflamatório, doença conhecida como pré-eclampsia, que também causa elevação da pressão arterial. Um trabalho da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, mostra um consumo menor de chocolate entre as gestantes que desenvolveram a doença, concluindo que possa ser possível que o chocolate amargo interfira no processo inflamatório, entretanto, estudos mais abrangentes são necessários antes de um consenso. Portanto não vale abusar do consumo do chocolate para não ganhar quilos demais ao longo dos nove meses.


Atenua a cirrose hepática: o chocolate amargo combate o aumento da pressão arterial no abdômen, que pode atingir níveis perigosos em pacientes com cirrose. "A inclusão do alimento com 85% de cacau no cardápio diário é capaz de reduzir a hipertensão portal, no abdômen, diminuindo o risco de sangramento provocado pelo rompimento de vasos sanguíneos na região", descreve Mário Guimarães Pessoa, hepatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia. Vale ressaltar quem esses benefícios estão relacionados ao consumo do chocolate amargo, quem come o chocolate branco ou ao leite não tem as mesmas vantagens.


Reduz a pressão arterial: Há evidências de que os flavonóides contidos no chocolate amargo aumentam a elasticidade dos vasos sanguíneos, por incentivarem a produção do óxido nítrico, de acordo com o epidemiologista Brian Buijsse, que assina o estudo realizado no Instituto Alemão de Nutrição Humana.  Vale destacar que durante a pesquisa foi cortado alimentos calóricos para inserir o chocolate na dieta dos voluntários.


* Mantém o coração forte:  De acordo com um estudo feito pela Universidade Harvard em parceria com uma instituição sueca, o Instituto de Medicina Ambiental, mulheres que ingerem chocolate amargo uma vez por mês e duas vezes por semana são menos suscetíveis a disfunções no coração quando comparadas com aquelas que não comem o chocolate amargo.

* Baixa a resistência à insulina: Um trabalho italiano, da Universidade de L'Aquila, demonstra que ingerir 100 gramas de chocolate amargo, todos os dias, reduz a resistência à insulina - e, assim, menos açúcar fica circulando no sangue.  

* Previne o derrame: uma revisão de estudos feita na Universidade McMaster, no Canadá, é incisiva: comer chocolate pelo menos uma vez por semana reduz o risco de derrame e acelera a recuperação de pacientes que tiveram isquemia cerebral. Uma das pesquisas avaliou 44 mil pessoas, e as que consumiram uma porção de chocolate por semana apresentaram uma probabilidade 22% menor de sofrer um AVC. "Tudo indica que, mais uma vez, o benefício se deve aos flavonóides, que são antioxidantes e conseguem dilatar os vasos sanguíneos", diz a médica Sarah Sahib, que coordenou o trabalho. Segundo ela, é preciso fazer mais pesquisas antes de recomendar o alimento como salvador da massa cinzenta.

Mesmo sabendo dos benefícios do consumo do chocolate amargo, é importante ressaltar que o consumo deve ser moderado e associado a uma dieta balanceada e saudável.  Ainda não há consenso sobre a quantidade recomendada de ingestão. Os flavonóides presentes no cacau também estão presentes em frutas (uvas), vegetais (cebola, soja), linhaça, óleo de canola e bebidas (vinho tinto e chá verde), que devem ser preferencialmente consumidos. É indispensável a orientação e o acompanhamento de um Nutricionista que irá avaliar a possibilidade oferecida no consumo desses produtos de acordo com a individualidade bioquímica de cada um.




“Alimentar-se de forma adequada é fundamental 
para uma vida saudável.
Manter-se informado é a sua ferramenta para 
escolhas saudáveis.”  






sexta-feira, 15 de abril de 2011

Você AINDA bebe leite?

Todos sabem que o leite é um dos alimentos mais consumidos pelos seres humanos. O que muitos não sabem, é que a maioria de nós temos intolerância à lactose (estimativa de 50 % de incidência na população) e que isso pode trazer diversos malefícios à nossa saúde.


Ao contrário do leite materno, o leite de vaca (que é benéfico SOMENTE para os bezerros) não é digerido da forma adequada pelo nosso organismo, além disso, somos os únicos mamíferos a substituir o leite materno e trocá-lo pelo de vaca após o período de amamentação.

Alergias, constipação intestinal, dificuldade de emagrecer, diabetes 1, são alguns dos malefícios que o leite de vaca pode trazer ao nosso organismo. Até mesmo os ossos podem ser prejudicados, pois além do cálcio, o magnésio presente no leite, também é importante para a sua fortificação, e o alto consumo de um desses nutrientes, leva a deficiência do outro. E o nível de magnésio no leite é 10 vezes menor que o de cálcio, não há efeito positivo nenhum para a fortificação óssea. Além do que, quem tem intolerância à lactose, não absorve o cálcio presente no leite.

A semelhança do leite tomado puro (recém saído da vaca) e o leite do supermercado? Somente a COR BRANCA!
A pasteurização do leite destrói as seguintes enzimas: 
- Fosfatase: essencial para absorção de cálcio   
- Lipase: útil para absorção de ácidos graxos (gorduras)
- Galactase: importante para digestão do açúcar do leite
Catalase, peroxidase, diastase...todas as enzimas que facilitam e propiciam a utilização dos nutrientes desaparecem. 

Os próprios nutrientes do leite se alteram ou são destruídos com a pasteurização e o processamento industrial.O processo de homogeneização do leite consiste em filtrá-lo sob alta pressão, de modo a reduzir ao máximo o tamanho dos glóbulos de gordura que ele contém, de modo que o leite não separe, ou seja, não forme nata. Fique sempre homogêneo. Esses glóbulos de gordura possuem uma membrana externa, microscópica, constituída por uma certa proporção de proteínas e gorduras. 
Com a homogeneização, ocorre um aumento brutal na área de superfície desses glóbulos de gordura, a perda da estrutura original das membranas desses glóbulos e sua substituição por uma proporção bem maior de proteínas que no leite cru. Este fator pode ser um dos responsáveis pela tendência do leite industrializado a provocar alergias.

O leite de supermercado pode predispor a doenças auto-imunes, pois os anticorpos voltados contra as estruturas do leite podem, "sem querer", reconhecer estruturas do nosso próprio corpo (articulações, pâncreas e outros órgãos e tecidos) como se fossem as estruturas do leite. Nessa hora, você começa a ser atacado pelos seus próprios anticorpos. São as assim chamadas doenças auto-imunes.

Agora fica a critério de seu conhecimento para AINDA insistir neste “alimento”.



“Alimentar-se de forma adequada é fundamental 
para uma vida saudável.
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Referências Bibliográficas:
*Feldman, Alexandre e Fieldman, Pat. – “A DOR DE CABEÇA MORRE PELA BOCA” – Ed A GIRAFA
* DI TULLIO G. – Il ruolo delle intolleranze alimentari nella etiopatogenesi della dermatite atopica. La Med. Biol., Ottobre-Dicembre, 2001: 103 -110.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Plano Alimentar X Atividade Física

É fundamental ter um plano alimentar balanceado e equilibrado de acordo com sua individualidade bioquímica, modalidade física, horário e intensidade do treinamento.
O objetivo de uma refeição pré-exercício é fazer com que se tenha energia e não se sinta fraco e nem indisposto antes e durante o treino. Por isso, da mesma forma que o jejum é contra indicado para a prática de atividade física e é recomendado não iniciar um treino com o estômago totalmente cheio, o que pode diminuir o rendimento e até trazer conseqüências desagradáveis, como indigestão, náuseas e até vômitos.
Em geral, uma boa recomendação é fazer uma refeição grande, como um café da manhã completo ou almoço, de 2 à 4 horas antes do exercício, respectivamente.
Se o tempo entre a última refeição e o horário do início do treino for inferior (como as pessoas que acordam e vão treinar), priorize apenas os carboidratos e minimize as proteínas e as gorduras em geral. Isso melhora a absorção dos carboidratos, que são essenciais para este momento, pois garantem energia, e não “pesam” no estômago na hora do treino.
Alguns alimentos ricos em fibras, como cereais fibrosos, grãos, hortaliças cruas e algumas frutas, como laranja com bagaço ou abacaxi, açúcares e alimentos gordurosos não são recomendados neste momento, pois podem causar desconforto intestinal.

Alimentar-se para obter o melhor desempenho também inclui fazer uma escolha inteligente dos alimentos a serem ingeridos após o exercício físico.
Para recuperar totalmente a energia muscular, é necessário comer nos primeiros 30 minutos após o exercício e fazer outras refeições pequenas a cada três horas.  
Um item fundamental, que deve estar presente antes, durante e depois dos treinos, é a água.              
A água é indispensável para todas as funções metabólicas. Manter-se sempre hidratado é essencial!
A melhor recuperação pós-treino é obtida ao se combinar o consumo de carboidratos e proteínas, que são extremamente importantes para recompor as fibras musculares.
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terça-feira, 15 de março de 2011

A importância do Leite Materno

O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gorduras, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável. A amamentação melhora significamente o sistema imunológico dos bebês, sendo fundamental no combate à infecções, problemas estomacais e até mesmo à asma.

Muitos estudos já comprovaram a importância do leite materno para aumentar a imunidade dos bebês e garantir um crescimento saudável, mas uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford e do Instituto de Pesquisa Econômica e Social da Universidade de Essex, ambas da Inglaterra, apontam os efeitos da amamentação sobre a inteligência.
Durante a pesquisa foram analisados dados de mais de 10.000 crianças, filhos de alunos das duas faculdades responsáveis pela pesquisa. O desempenho escolar de cada criança que era amamentada pela mãe foi comparado com de uma criança que recebia leite industrializado. Mesmo com pequenas variáveis na educação de cada criança, os pesquisadores perceberam que as que ingeriram o leite materno se sairam melhor na escola, tanto no ensino médio quanto ao básico.
As diferenças são percebidas até aos 14 anos, quando os resultados na leitura, na escrita e até mesmo no raciocínio matemático são melhores do que aqueles apresentados por crianças que não receberam amamentação materna.
Os benefícios à saúde já eram conhecidos, mas agora pode-se garantir que há efeitos positivos no cérebro da criança. 


Vários estudos já demostraram que a amamentação protege a mãe contra o câncer de ovário e de mama, algumas pesquisas defendem também os benefícios para a forma física da mulher, visto que ajuda na queima calórica.

Além de todos esses fatores, amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, designada tecnicamente por vínculo afetivo, o que facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas.

Por isso mamães para se ter um bom desenvolvimento, é importante que nos seis primeiros meses a amamentação seja a única forma de alimento da criança. Seu bebê terá que ser amamentado somente do leite materno, tendo como continuação a amamentação até no máximo em seu 2º aninho.


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*Referências Bibliográficas:

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Produtos Químicos Ambientais X Gestantes

O Instituto Nacional de Ciências de Saúde Ambiental dos Estados Unidos divulgou em janeiro de 2011 um estudo o qual relata que a grande maioria das mulheres grávidas tem no corpo substâncias químicas potencialmente perigosas para o feto.
O estudo baseado em uma amostragem de 268 mulheres, determinou que 99% das grávidas tem no corpo várias substâncias poluentes, e algumas delas, como o mercúrio e metais pesados, podem atravessar a placenta e atingir o feto.
Muitas das substâncias químicas presentes no sangue e na urina das gestantes estão associadas à doenças. O mercúrio, por exemplo, está relacionado a problemas neurológicos.
É por isso que o diretor do trabalho, Tracey Woodruff aconselha que as grávidas tomem medidas especiais para reduzir ao máximo a presença dessas substâncias.
Os responsáveis pelo estudo encontraram as mesmas substancias químicas no corpo das mulheres não grávidas, mas advertiram que os riscos são maiores entre as que esperam bebê, pela possibilidade dos poluentes interferirem no desenvolvimento deles.



Inquestionavelmente neste período as mulheres devem consumir produtos orgânicos, tirar com freqüência o pó da casa, lavar muito bem as mãos antes de comer e escolher os produtos de higiene que contenham menos ingredientes tóxicos.
As gestantes devem cumprir também a combinação de uma dieta adequada com estilo de vida saudável , como não fumar e não consumir álcool durante os nove meses.

Mas por que os produtos orgânicos?
 

O produto orgânico é cultivado sem o uso de adubos químicos ou agrotóxicos, ou seja evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias químicas tóxicas.
As técnicas de produção orgânica são destinadas a incentivar a conservação do solo e da água e reduzir a poluição. Protege a qualidade da água, a fertilidade do solo, a vida silvestre e são muito mais nutritivos.
Para esclarecer, o alimento hidropônico (produzido na água) não é orgânico pois utiliza adubos químicos solúveis, portanto não é recomendado para o consumo alimentar.

O produto orgânico é fácil de ser identificado, ele deve conter o selo de certificação, que é a garantia do consumidor de estar adquirindo produtos orgânicos isentos de qualquer resíduo tóxico. 

Além do mais o sistema de cultivo orgânico observa as leis da natureza, respeita as diferentes épocas de safra e todo o manejo agrícola está baseado na preservação dos recursos naturais, além de respeitar os direitos de seus trabalhadores. 
                                                   

Confira as frutas e legumes da estação:

* Oferta forte de frutas (tendência de baixa nos preços): abacate, kiwi, pinha, banana, banana-maçã, caju, caquí, carambola, côco, figo, goiaba, jaca, maçã, pêra, uva comum, tangerina-cravo, limão, ameixa importada, pêssego importado, nectarina importada, kiwi importado

* Oferta regular de frutas (preços estáveis): abacaxi, banana-da-terra, jabuticaba, manga, morango, nêspera, ponkan, mexerica, maçã importada.

*Verduras e legumes: berinjela, chuchu, jiló, milho verde, pepino, pimentão, quiabo.



Fique ligada!! Além de adquirir o alimento mais saudável e saboroso, incluir produtos orgânicos nas compras incentiva a produção e no longo prazo, torna os orgânicos mais baratos.

E le
mbre-se tudo o que a mãe consome, alimenta também o feto que está crescendo em seu útero, por isso mais uma vez, eu aconselho que as gestantes evitem qualquer tipo de alimento industrializado e dê especial preferência a alimentos frescos, de época e orgânicos. A idéia não é viver numa bolha, mas minimizar ao máximo o contato com substâncias potencialmente perigosas para sua saúde e a do seu bebê.




“Alimentar-se de forma adequada é fundamental 
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* Referências Bibliográficas:
-Woodruff TJ, Zota AR, Schwartz JM, 2011 Environmental Chemicals in Pregnant Women in the US: NHANES 2003-2004. Environ Health Perspect doi:10.1289/ehp.1002727 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pais saudáveis têm filhos saudáveis!





O fato do pai abusar do consumo de alimentos gordurosos pode aumentar o risco de que suas filhas sejam concebidas com maior propensão para a diabete e a obesidade, diz um estudo recente publicado na Revista Nature.
Até agora sabia-se que os pais obesos ou diabéticos têm risco maior de transmitir esses problemas para os filhos, mas esta é a primeira vez que se encontra um indício científico que um fator não genético - a dieta paterna - pode desencadear processo diabético na descendência.
Cientistas da Universidade de Nova Gales do Sul submeteram ratos machos a uma dieta de alto conteúdo de gordura, o que causou problemas de obesidade e tolerancia à glicose, que transmitiram aos descendentes do sexo feminino gerados com fêmeas normais. Os cientistas encontraram, nos filhotes, anomalias nas células beta do pâncreas, encarregadas de produzir insulina, que é o hormônio que controla o nível de açúcar do sangue.
Segundo Margareth Morris, que chefiou o estudo, o risco de desenvolver diabete pode ser similar no caso de filhotes machos, embora o estudo só tenha analisado fêmeas.
Em comentário que acompanha o artigo, o biólogo Michael Skinner, da Universidade de Whashington, considera a descoberta surpreendente, já que normalmente alterações nas células comuns do corpo não afetam as células germinativas - no caso do macho, os espermatozóides - e portanto não teriam como passar para geração seguinte. Skinner especula que a dieta poderia ser um fator ambiental que afeta a expressão dos genes, e não o material genético em si, durante a formação dos espermatozóides.


Portanto, o exemplo de vida saudável e vitalidade positiva começa desde cedo, ou melhor deve ser adquirido desde de sempre!




A alimentação de uma criança é de vital importância, já que este é um período crucial para as fundações dos seus hábitos nutricionais. 
A dieta de uma criança necessita de um planeamento especial - as necessidades de energia e nutrientes fundamentais são elevadas, mas o apetite é reduzido e os hábitos alimentares inconstantes.
Ao contrário do que nossos avós faziam  com os nossos pais, não se deve obrigar as crianças a comer esse ou aquele alimento. Existem muitas formas de incluir refeições aparentemente pouco saborosas no cardápio das crianças. Basta encontrar alternativas que auxiliem no processo de convencimento; substituição de alimentos e algumas “técnicas de disfarce” são muito bem vindas.
A alimentação das crianças deve ser constituída por refeições pequenas, frequentes e ricas em nutrientes essenciais e as quantidades de cada alimento deverão ser estipuladas de acordo com a faixa etária de cada criança:




Esteja atento (a) a introdução alimentar adequada e saudável, priorizando o mais natural possível isento de corantes e conservantes, com uma orientação adequada e pertinente de um nutricionista.



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Fontes: 
- Livro Crescendo com Saúde, de Maria Luíza de Brito Ctenas e Márcia Regina Vitolo                                                                                     - Nature Magazine, October 2010

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ano novo, vida nova e alimentação saudável para o ano todo!

Janeiro é o mês das grandes promessas, dos grandes planos. É o mês em que tentamos esquecer os momentos ruins do ano que passou e pensar somente em coisas boas para o ano que entra. É o mês em que todos  tentamos organizar nossa vida em todos os sentidos: família, trabalho, divertimentos e, é claro, alimentação.
Nossa alimentação deve ser organizada de acordo com nosso estilo de vida. Isso quer dizer que cada um deve se alimentar de acordo com sua idade, peso, altura, sexo, peso ideal. Mas é preciso considerar muito mais: trabalho, estudos, exercícios físicos, duração do sono e, é claro, hábitos alimentares, horários de todas as atividades, quem prepara as refeições, como prepara, local onde faz as refeições. Enfim, são uma série de fatores que podem influenciar na alimentação!
Para ajudá-los, segue 11 dicas de como adotar uma alimentação saudável:

1. Uma alimentação saudável deve ser dividida em três refeições principais e três lanches intermediários. Isso aumenta o trabalho intestinal e o gasto de energia para a digestão dos alimentos. Além disso, pequenos volumes ingeridos várias vezes ao dia fazem com que um estômago dilatado volte novamente ao normal.

2. As refeições devem ser feitas em lugares tranqüilos e sem pressa. Mastigue muito bem os alimentos, isso fará com que você se sinta saciado ingerindo menos alimentos.

3. Comece sua refeição pela salada crua, que contém fibras e tira a sensação de fome. Se depois da refeição ainda sentir fome, coma mais salada e não repita o prato quente.

4. Evite beber durante as refeições. As bebidas, principalmente gasosas, dilatam o estômago.

5. Beba muita água no intervalo das refeições. Ela ajuda a limpar o organismo e manter as suas funções normais.

6. Diminua o consumo do açúcar e aumente o consumo de fibras. O açúcar é muito calórico e não traz nenhum benefício à saúde, enquanto que as fibras asseguram um bom funcionamento intestinal e reduzem a sensação de fome.

7. Prefira carnes magras, peixes e aves sem pele. Prepare-os assados, cozidos ou grelhados.

8. Diminua o consumo de massas, cereais, pães com glúten.

9. O exercício físico, orientado por um profissional, acelera a queima de gordura armazenada, auxiliando na redução de peso.

10. Não faça exercícios com o estômago cheio, pois a energia necessária para fazer a digestão será desviada para a atividade física.

11. Não durma logo após as refeições, nem ingira alimentos muito pesados à noite, pois neste período a digestão é mais lenta.

Para este ano juntamente com uma alimentação saudável e equilibrada



Desejo à todos  neste ano que se inicia muita paz, saúde, perseverança, força de vontade, sabedoria, discernimento, conquistas e objetivos.

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