Você sabe o que é a DISBIOSE INTESTINAL?

 A nossa microbiota intestinal é altamente complexa composta por mais de 50 gêneros de bactérias responsáveis por mais de 500 diferentes espécies, com funções importantes como à síntese de vitaminas (grupo B e K), digestão e absorção de nutrientes, aumento do “trânsito” do trato gastrointestinal e a estimulação do sistema imunológico. 

 Depois de formada, a microbiota intestinal é regulada de acordo com alguns aspectos: perfil alimentar do indivíduo (aleitamento materno, consumo de água, fibras e alimentos ricos em micronutrientes e o baixo consumo de açúcares e alimentos industrializados ricos em sódio e corantes), idade, uso de medicação (laxantes, antibióticos, antiinflamatórios), má digestão, patologia, tempo de trânsito intestinal e estado imunológico. 

 Quando esta microbiota é abalada, nosso organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal, evoluindo-se para uma disbiose intestinal.

 A disbiose intestinal é o transtorno no qual as bactérias benéficas da microbiota ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado já que a capacidade de defesa orgânica diminui. Artrite reumatóide, acne, urticárias, depressões, celulite e muitas doenças crônicas são transtornos que podem ter na disbiose um possível fator etiológico.  Os sintomas incluem desde alterações no ritmo intestinal, odor fétido nas fezes, flatulência exacerbada, irritabilidade e fadiga. 

 Essas causas podem ser eliminadas ou pelo menos atenuada com uma manipulação bem sucedida da microbiota intestinal.

 A Nutrição cada vez mais, dá importância ao equilíbrio do trato gastrintestinal, retomando os conceitos milenares dos povos orientais. Quando a integridade da parede intestinal fica comprometida, a permeabilidade do intestino pode estar alterada e a capacidade deste de atuar como uma barreira de patógenos é desgastada.

 Dentro deste contexto surge a Nutrição Clínica Funcional que tem como o propósito avaliar a interação do organismo, considerando aspectos sociais, fisiológicos, ambientais e econômicos, com a alimentação e o aproveitamento de nutrientes. Essa ciência tem como princípios: a individualidade bioquímica, terapêutica direcionada ao paciente, equilíbrio e biodisponibilidade nutricional e interferência de fatores externos na saúde integral.

 É preciso nutrir o organismo adequadamente, orientar a ingestão adequada de alimentos, em quantidade e qualidade, afim de que ele receba todos os nutrientes essenciais ao seu bom funcionamento e ainda garantir que estes alimentos sejam bem digeridos, absorvidos e utilizados.

“Alimentar-se de forma adequada é fundamental  para uma vida saudável.   Manter-se informado é a sua ferramenta  para escolhas saudáveis.”